Ontem tive um dia de zumbi. Um dia bom ainda assim, mas que passei inteiro naquele estado entre o dormindo e o desperto.
A sensação teve bem a ver com o estado geral das coisas, todas meio "nem lá nem cá": fui ao trabalho, mas o pós-carnaval fez o funcionamento ser a passo de tartaruga, tinha dormido bem, porém pouco pros meus padrões e, pra coroar, passei o dia assistindo Mushishi.
Todo esse clima me fez lembrar das inúmeras vezes em que eu tive apenas que esperar as coisas mudarem por si mesmas. Tipo no fim de 2013. Foi legal, porque me dei conta de que estou bom nisso, e trata-se de uma competência fundamental pra que você não se deixe afundar em tristeza ou letargia com os desafios que simplesmente não têm solução imediata e que invariavelmente vão aparecer, porque a vida é como esses autores que não têm pena ou apenas gostam de se divertir com seus personagens.
A Oração da Serenidade, que habita aqueles pratinhos decorativos em milhares de casas por aí (lá em casa tinha um, há muitos anos) é emblemática nesse contexto:
"Concedei-me Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; coragem para modificar aquelas que posso, e sabedoria para distinguir umas das outras.”
Amém? Hehe. :)
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