sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Clarice

Os cultos leitores me perdoem a desavergonhada ignorância da confissão mas, salvo textos soltos de livros de escola, eu nunca tinha lido Clarice Lispector. Até hoje. E, não por coincidência, eu há tempos não tinha comido um livro como fiz. Comi, devorei.

Sentia falta, já há muito, de alguma coisa que não sabia o quê, já que minha vida é boa. A resposta veio do ato (quase) "desplanejado" de comprar essa compilação de crônicas. O que me faltava era isso, seja lá o que for, e me sinto de uma forma estranha (apesar de já conhecida) saciado. É bom ler Clarice e sua maestria de transformar nada ou qualquer coisa num espetáculo sem sequer usar pirotecnia. Uma habilidade comum aos grandes gênios e que realmente me prende. Três frases e você já está mergulhado, e só volta à tona quando acaba.

Vou ler de novo, devagar, agora pra saborear. Afinal, não é sempre que se descobre um tesouro sem o estar procurando.

PS.: Taís, não esqueço: você que me sugeriu ler alguma coisa não-acadêmica. Obrigado de novo! :)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

IaBADAbaduuuu.... :S

Bom, prometi que contaria em breve minhas primeiras impressões sobre o meu Samsung Wave S533 e resumi-las-ei em duas sentenças:

- Não tem aplicativo que preste compatível com o SO;
- O fone de ligação deu pau do nada, sem ter caído uma vez sequer, com MENOS DE 15 DIAS de uso.

Sem mais...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Versos seus



Carregue saudade, como eu,
mas não tristeza!
Que a vida é bonita,
o dia sorri largo,
o vento acaricia
e a chuva lembra nós!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Desaprendemos?

As pessoas reclamam de terem relacionamentos frustrados, terminando cada vez mais cedo e por motivos mais fúteis, e ficam procurando os motivos pra tantos fins à jato. Pra mim é meio claro o motivo: ninguém se guarda mais pra ninguém, nem pra si mesmo. Sentimento é, em certo sentido, igual a dinheiro: se você poupa, você sempre tem um pouco pra enfrentar as épocas de crise. Mas se a política é do "coma o quanto puder", aí, dia de muito é véspera de nada, né?

Relacionamento, muito mais que amor, paixão ou como queira, exige tempo, paciência e habilidade para engolir sapos de vez em quando. Exige prática, investimento de muito numa pessoa só, mas esse muito tem que ser diluído ao longo do tempo. Doses homeopáticas, porque quanto mais rápido você se joga, mais rápido dá com a cara no chão.

A gente tá chegando aos vinte e poucos vazio de qualquer romantismo ou esperança de poder olhar pra uma pessoa e dizer: "eu te gosto, de verdade", só porque construir e preservar isso custa tempo (principalmente quando o mundo é esse grande self-service sem balança); só porque é mais fácil dizer "eu te amo" no primeiro enontro, fazer tudo que dá na telha no primeiro mês (ou ano, que seja), e aí esvaziar a história de qualquer sentido, utilidade, efeito psicológico ou motivo para dar certo por mais tempo.

A Taís certa vez me deu um conselho que pretendo nunca esquecer. Em outras palavras ela me mostrou o seguinte: se você quer que uma história dê certo, se ela der certo, vai chegar um momento em que a coisa que você mais vai fazer com sua companheira vai ser, simplesmente, conversar. Nada mais. Isso é tão óbvio quanto ignorado por todo mundo. Porque se isso fosse levado em consideração, nossas preocupações ao escolher um alguém não seriam se esse alguém tem dinheiro (coisa que vai mudar com o tempo, pra melhor ou pra pior, mas muda), ou se é bom de cama.

"Ah, mas eu tenho que viver o agora!". É, e "viver" virou sinônimo de "Aaah! Vamo cair pá dentroo!" e toda essa entrega ao instinto e à selvageria (e eu não me refiro apenas a sexo aqui, não seja simplista!).

Não é à toa que o casamento é visto como instituição falida. Todo mundo desaprendeu!

PS.: A interrogação no título do post não passa de eufemismo de um otimista.

domingo, 4 de setembro de 2011

Promoção

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"Algumas pessoas têm princípios. Para todas as outras existe Mastercard®"