segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Virada

2012 foi tranquilamente o ano em que mais sofri perdas. Ano complicado de gerenciar.

No entanto, ainda tenho uma família vigilante; amigos, perto e longe, que sempre dão um jeito de aparecer quando preciso e aliviar a tensão, mesmo quando sequer sabem que ela existe; lucidez pra não perder de vista que as coisas realmente importantes são aquelas que eu já sei fazer desde criança e que não devo levar tudo tão a sério por muito tempo.

Então, que venha 2013, o desafio já está aceito!

domingo, 18 de novembro de 2012

Esse mundo?

Ah, esse mundo é uma bagunça!

Mas o meu quarto é legal.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Predestinados


As estrelas são Deco e Fred. O cara dos contra-ataques é o garoto Nem. O jogo era um difícil Flu x Bahia, lá em Salvador, com o Bahia fazendo campanha espetacular no segundo turno.

Com bola rolando, os donos da casa pressionavam muito, Fred desconhecia aquele objeto redondo que por vezes batia nele e Deco errava tudo que tentava. Wellington Nem corria, corria, e nada. Jogo difícil, na casa do adversário, com os craques em noites desastrosas: lascou-se tudo, correto?

Não aqui! Não com o Fluminense! Não com o Time de Guerreiros!

Num momento de inspiração divina, uma epifania, Bruno, o "possante" lateral-direito que se mantém no time titular aos trancos e barrancos simplesmente destrói a zaga baiana: chapéu na matada no primeiro, drible da vaca dentro da área no outro, bola entre as pernas do goleiro, uma pintura que é nada menos que o primeiro gol dele no ano, a primeira como jogador nosso! Inacreditável, surpreendente, lindo, mas principalmente: Fluminense.

Não tem tempo ruim pro Flu esse ano. Jogue Fred ou não, jogue Deco ou não, entre em campo quem entrar, contra quem for, nós entramos pra suar sangue e vencer. Nem sempre dá, mas sempre dá gosto ver o Flu 2012.

No campeonato, nada decidido ainda, e isso de gritar "é campeão" antes da hora de nada adianta, a não ser pra agourar. Mas a confiança é grande, porque a vontade, a seriedade, a qualidade e a entrega do time estão todas sobrando.

Pra cima, Fluzão!

PS: Para registro, o jogo terminou 2 x 0 pro Flu, o segundo de Sóbis.

sábado, 6 de outubro de 2012

Ficar em casa, pois...

... na rua eu ouço funk, arrocha, jingles de candidatos e afins. Em casa eu ouço isso:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Música pra noite, então!

Sempre que passo um bom tempo longe daqui, acho na música um bom motivo pra voltar.

A de hoje é de um gênero que não faz muito meu estilo, mas que me agradou pela letra simples e cheia de significado e pela criatividade do clipe e do arranjo.

Lá vai:


The Chemical Brothers - Swoon from ORIGINAL MIX VIDEOS on Vimeo.

domingo, 19 de agosto de 2012

What the?!

Historicamente, eu não sou uma pessoa muito preocupada. Geralmente passo sem muito estardalhaço pelos problemas, e costumo me sentir tranquilo, mesmo quando a situação pede o contrário.

Sendo assim, é deveras estranho passar dias sentindo que está tudo errado, mesmo quando está tudo bem. Fase peculiar e nada divertida, com a qual ainda não me acostumei e nem sei se vou.

Então pergunto: isso acontece mesmo? Por causa de quê, já que ajudar não vai? Que dessas questões, pelo menos espero tirar alguma lição de toda essa "inssossidão", se me permite o neologismo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Que segue.


Os últimos sete dias constituem, sem concorrência nem próxima, a pior semana da minha vida.

De tudo que aconteceu, um tanto vai deixar marcas permanentes, e disso eu já estou avisado e consciente.

No entanto, hoje eu já sorri (não gargalhei, nem tinha como); já corri; fiz chacota da minha nada fácil situação acadêmica; vi o sol poente de dentro de um ônibus lotado (e notei!); percebi o vento, meu amigo mais frequente nessa terra que exploro há quase dois anos, mais uma vez me dando sua bênção.

Hoje eu já vivi, como devo viver amanhã. Não tem que ser fácil. Tem apenas que SER.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Schevgol!


Uma das mais interessantes características do futebol é que ele cria ídolos e momentos épicos, dignos de cinema, com a vantagem de não terem sido escritos, planejados. O Ucrânia x Suécia de hoje foi um belo exemplo: Suécia entra em campo tida como favorita, embalada por um dos melhores centroavantes do mundo, enquanto a Ucrânia, ainda que jogando em casa, apostava apenas na estrela de um quase ex-jogador com muito nome: Schevchenko. Mas foi o bastante.

O roteiro não poderia ser melhor (pelo menos pra quem não torcia pra Suécia :)): os suecos abrem o placar, após terem sido efetivamente melhores que os donos da casa durante todo o jogo até ali. Daí em diante, tendo que prestar satisfações à sua massa, a Ucrânia decide partir pra cima e fazer o óbvio: dar a bola no Schevchenko. Foram duas cabeçadas, dois gols, e o homem mostrou pro mundo que ainda joga bola, ainda incomoda, e que "craque é craque e vice-versa".

Um brinde ao futebol, que é um troço bonito demais!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A global vulgaridade

Caro leitor, você já jogou Final Fantasy XII (não, não desista do texto agora, vai ficar bom!)? Se não, explico: no mundo fantástico (Thank you, Mr. Obvious!) do jogo, você começa, como era de se esperar, sabendo fazer absolutamente nada. Com o tempo, vai acumulando experiência, que pode ser utilizada para obter licenças pra aprender o que você quiser: usar equipamentos, armas, magias. Pra tudo precisa de uma licença. Até pra roubar precisa de licença.

Tá, e daí? Daí que este é um fato do mundo real que, aparentemente, todos têm ignorado solenemente: você precisa adquirir as licenças! Você quer tocar violão? Passe uns anos treinando horas e horas diariamente. Quer ser doutor em Física Quântica? Se mata! Quer ser padeiro? Aprenda a fazer pão primeiro. Mais importante: quer falar, escrever, expressar sua indignação pelo Restart não ser uma banda de rock de verdade? Aprenda a escrever/falar/xingar muito no twitter!

Incomoda (pelo menos a mim) ver tanta gente desfilando sua burrice sem pudor. Tanta gente jovem, que não sabe e não se incomoda com isso! Acha engraçado concluir o ensino básico sem entender o que lê, ou até pior: sem conseguir ler o que acabou de escrever!

Pausa para esclarecimentos: obviamente, caro leitor, o alvo da minha ira provavelmente não é você, vez que este blog é visitado mormente por um seleto grupo de pessoas cultas. O post é mais catarse e apelo. Por favor, me ajude a convencer toda essa massa que não se importa de ser ignorante.

Tenho pra mim que se a pessoa não sabe escrever, também não tem como saber pensar, portanto decidir, portanto ter opinião e por aí vai... É natural que reinem a bandalheira e o "dá pro gasto" num país de gente burra. E o Brasil é, cada vez mais, um país de gente burra.

Aí, vêm me dizer: pra quê uma pessoa vai se preocupar em saber usar o infinitivo, se tem problemas mais urgentes? Porque sem saber, os problemas mais urgentes continuarão sendo os mesmos, pra sempre! Porque quem não pensa direito não age direito, não sai do lugar, e... Brasil.

Nosso país é infestado de gente desonesta, e a única arma de quem ainda tem vergonha na cara é entender o que está se passando. E isso, amigo, só tendo a licença pra falar, pensar e reagir.

domingo, 13 de maio de 2012

domingo, 25 de março de 2012

Ollie Falls Asleep

É mais uma daquelas músicas que te fazem relaxar. Tanto que seu título é devido à eficácia da faixa nesse quesito: Ollie, o cachorro de estimação do grupo Berlinist, caiu no sono enquanto eles a compunham.

O mais legal: você pode comprar a faixa pelo preço que achar conveniente, a partir de um euro (menos de 2 Dilmas). Mas pra isso você precisa de um cartão de crédito internacionálico e/ou uma conta no PayPal. Nada demais hoje em dia, né?

Apreciem:

sábado, 24 de março de 2012

A little bit of bit art

Tem uns caras que trabalham direito demais. Como o pessoal que fez o vídeo a seguir. A temática é até discutível, mas a execução, vamos combinar, foi perfeita.


ShapeShifter from Charlex on Vimeo.

terça-feira, 20 de março de 2012

Correr!

O ano de 2012 só começou de fato pra mim na semana passada, quando voltaram as aulas do mestrado. Freqüentemente (o prof. Elon Lages Lima não aprova a queda do trema, e eu também não!) reclamo da correria e do sufoco, mas o fato interessante é que são estes - correria e sufoco - que dão graça à vida. Uma vidinha mais ou menos, só na maresia, te recompensa menos, e menos intensamente, do que uma agenda lotada.

Então, meus amigos meros mortais, nascidos, como eu, bem distante dos berços de ouro, vamos tomar fôlego e partir pro abraço, que a vida é isso aí. Força pra nós, e vamo que vamo!

domingo, 18 de março de 2012

Carregador Wifi. Será?

A RCA, empresa de eletrônicos, anunciou na CES 2012 um produto que, se funcionar, vai ser muito bem vindo:  um carregador de baterias Wifi. De acordo com a minha garimpada na net, a bugiganga seria capaz de captar os sinais de qualquer rede wifi próxima (ele não precisaria se conectar a ela!) e transformar em energia, que armazenaria e usaria pra carregar o aparelho (celular, tablet, canivete suíço...) a que estivesse conectado, pela conexão micro-USB (a mesma que provavelmente você usa pro seu carregador tradicional).

O próximo passo do projeto seria produzir baterias que já viessem com esse dispositivo embutido, carregando, como dizem os americanos dos EUA, "on the go". Pra você não dizer que eu tô inventando essa parada toda, o distinto senhor aí do vídeo apresenta o "Airnergy" no stand da RCA na CES.



E aí, você acredita nisso? Se algum físico ou engenheiro de plantão quiser explicar como isso é possível (ou porquê não é), comente, por favor!

sexta-feira, 9 de março de 2012

O infindável...

... Yann Tiersen, e mais uma de suas maravilhas. Curtam!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bom fds

Esse fim de semana trouxe algumas boas novas. A primeira, claro, a conquista de mais uma Taça Guanabara pro currículo do Fluzão. A segunda, o fim do horário de verão.

Eu na verdade nunca tive nada contra o bichinho, mas, baseado em quanto pareceu demorar pra passar o domingo de ontem e em quão bem eu acordei hoje, mesmo tendo ido dormir tarde, isso somado ao sol lindo que tava fazendo (e que me acordou, de fato), agora resolvi preferir o horário comum.

Então, bom dia comum pra vocês aí.
Abraço!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Milhas e milhas

Tempo que não fazemos isso... Hehe
O que quer que de fato encoraje duas pessoas a ficarem juntas, apesar de todas as diferenças, a se dar ao trabalho de conhecer e lidar com as excentricidades do outro, os anos têm me mostrado que essa coisa exige presença, sim, mas não necessariamente proximidade geográfica.

Isso me intriga. O fato de eu não me sentir sozinho, mesmo sabendo de todos os quilômetros, me intriga de verdade. Mas já que eu não vou encontrar mesmo explicação razoável pra isso ou estou com preguiça de elaborar uma teoria, apenas registro a felicidade de estar vivendo, hoje, num mundo desse jeito, uma história que chega a ser uma quebra de paradigma, que chega a soar absurda pra quem ouve pela primeira vez. E não é vivendo aos trancos e barrancos. Vivendo tranquilamente, aproveitando os segundos, sem pressa, em paz.

Paz.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Escrever...

...tão bom, tão difícil...


Móvel!

Acabei de baixar o app do blogger pro meu celular! Agora sim, já posso (ficar um século sem) postar até mesmo do celular, onde quer que eu esteja! Haha
Tomara que isso devolva minha inspiração. :)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"My thoughts on S.O.P.A.", by Paulo Coelho

No último dia 20, o escritor Paulo Coelho publicou em seu blog um texto onde opinava sobre a famigerada S.O.P.A. e, mais que isso, sobre o que pensa da "pirataria" online. O texto original, em inglês, pode ser lido aqui.
Abaixo, uma versão traduzida do post. A tradução é minha, e portanto qualquer eventual erro também. Comentem!

Na antiga União Soviética, nas décadas de 1950  e 60, vários livros que questionavam o sistema político começaram a circular "debaixo dos panos" em versões mimeografadas. Seus autores nunca receberam um centavo em royalties. Ao contrário, eles foram perseguidos, denunciados na imprensa oficial e enviados a exílio nas gulags siberianas. Mesmo assim, eles continuaram escrevendo.

Porquê? Porque eles precisavam compartilhar o que estavam sentindo. De Gospels a manifestos políticos, a literatura permitiu que idéias viajassem e até mesmo mudassem o mundo.

Não tenho nada contra pessoas ganhando dinheiro por seus livros; é assim que me sustento. Mas olhe o que está acontecendo agora. O Stop Online Piracy Act (S.O.P.A.) pode despedaçar a internet. Este é um PERIGO REAL, não só para os americanos, mas para todos nós, já que a lei - se aprovada - afetará o planeta inteiro.

E como me sinto quanto a isso?
Como autor, eu deveria estar defendendo a "propriedade intelectual", mas não estou.

Piratas do mundo, unam-se e pirateiem tudo que eu já escrevi!

Os bons e velhos dias, quando cada idéia tinha um proprietário, se foram para sempre.
Primeiro, porque tudo que se faz é reciclar os mesmo quatro temas: uma história de amor entre duas pessoas, um triângulo amoroso, a disputa por poder, e a história de uma jornada.
Segundo porque todos os escritores querem que o sua obra seja lida, seja em um jornal, num blog, num panfleto ou numa parede.

Quanto mais vezes ouvimos uma música no rádio, mais ficamos inclinados a comprar o CD. É o mesmo com a literatura.

Quanto mais pessoas "pirateiam" um livro, melhor. Se gostarem do começo, comprarão o livro inteiro no dia seguinte, porque não há nada mais cansativo do que ler longos textos numa tela de computador.

1. Alguns dirão: Você já é rico o bastante para permitir que seus livros sejam distribuídos de graça.
Isso é verdade, eu sou rico. Mas foi o desejo de fazer dinheiro o que me levou a escrever? Não.
Minha família e meus professores todos disseram que não ser escritor não dava futuro.
Eu comecei e continuo escrevendo porque me dá prazer e significado à minha existência. Se dinheiro fosse a razão, eu poderia ter parado há muito tempo e me poupado de ter que lidar com críticas invariavelmente negativas.

2. A indústria da imprensa dirá: Artistas não podem sobreviver se não forem pagos.
Em 1999, quando fui publicado pela primeira vesz na Rússia (com uma tiragem de 3000), o país estava sofrendo com grave escassez de papel. Por acaso, eu descobri uma edição "pirata" de "O Alquimista" e a postei na minha página na web.
Um ano depois, quando a crise estava resolvida, eu vendo 10000 copies da versão impressa. Até 2002, eu já tinha vendido um milhão de cópias na Rússia e agora já ultrapassei a marca dos 12 milhões.

Quando viajei pela Rússia de trem, encotrei muitas pessoas que me contaram ter descoberto meu trabalho através da versão "pirata" que postei no meu site. Hoje em dia, administro um site "Pirate Coelho" com links para quaisquer livros meus disponíveis em sites de compartilhamento P2P.
E minhas vendas continuam crescendo. Aproximadamente 140 milhões de cópias ao redor do mundo.

Quando você chupa uma laranja, precisa voltar ao mercado se quiser comprar outra. Nesse caso, faz sentido pagar ali mesmo.
Com um objeto de arte, você não está comprando papel, tinta, pincel, tela ou notas musicais, mas a idéia nascida da combinação desses produtos.

A "pirataria" pode agir vomo uma apresentação ao trabalho do artista. Se gostar da idéia, aí você vai querer tê-la na sua casa; uma boa idéia não precisa de proteção.

O resto é ganância ou ignorância.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Somewhere

Olá! Após alguns anos, como todo bom blogueiro, estou de volta. E já trago mais uma recomendação musical de primeira linha, afinal, é dever cívico divulgar o pouco que presta e anda perdido em meio à "global vulgaridade". Curtam!