quinta-feira, 30 de setembro de 2010
E por falar em...
... outro planeta, divulgaram a descoberta de um com clima ideal pra existência de água em estado líquido mesmo, alguém topa uma passadinha por lá pra conhecer? A gente podia organizar uma caravana... Hehe
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A questão
Abro no Formspring e está lá: "Você acredita que exista vida inteligente em outro planeta?"
Ah, meu caro, às vezes duvido que exista até mesmo no nosso...
Ah, meu caro, às vezes duvido que exista até mesmo no nosso...
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Uma noite, um anjo
A primeira vez que ela me disse, lembro bem: foi num sussuro, ninguém mais ouviria, além de mim, por mais que se esforçasse. Ainda que sussuro, pude sentir: ela gritava felicidade. Não era só pra mim. Ela dizia pra si mesma, como se ainda incapaz de acreditar. Aquela menina não sabia ainda lidar com o sentimento. Sabia guardá-lo, mas não tê-lo como companheiro. Mas ela queria, e aquela era a hora.
Não foi só a frase, não apenas as três palavras. Agora ela era protagonista da própria vida, agora as mocinhas do cinema inteiro suspiravam ao vê-la naquela cena. A sua cena. Agora, que já tinha conseguido sussurar, não precisava mais esconder pra si. Estava livre. Ela sabia que, por ter construído tudo devagar, pisava em solo firme e não havia riscos. Sabia que não estava sozinha. Cabiam dois naquela tela.
O outro? Olhava pra ela com a cara menos idiota que conseguia manter diante de tudo que acabava de se apresentar junto com aquelas três palavras. Se sabia coadjuvante, e, mais importante, percebia o que aquilo significava pra ela. O outro, eu, já tinha entendido todas as implicações. As sentimentais e as práticas. Não era pra menos: tínhamos - eu e ela - aprendido a ler os sinais. Não ali, não naquela fração de segundo: aquele era o símbolo de toda uma história. Era o final feliz, só que no meio.
E, por saber de tudo, fui ao céu. Aquela garota não diria aquilo, eu tinha certeza. E essa foi a melhor parte.
Não foi a primeira vez que ouvi a curta frase na minha vida. Mas foi a primeira em que consegui provar todo poder que se encerra em sua singeleza. E justo quando eu não acreditava mais.
Costumo chamar essa menina de "anjo". Bom, agora você deve suspeitar o porquê.
Não foi só a frase, não apenas as três palavras. Agora ela era protagonista da própria vida, agora as mocinhas do cinema inteiro suspiravam ao vê-la naquela cena. A sua cena. Agora, que já tinha conseguido sussurar, não precisava mais esconder pra si. Estava livre. Ela sabia que, por ter construído tudo devagar, pisava em solo firme e não havia riscos. Sabia que não estava sozinha. Cabiam dois naquela tela.
O outro? Olhava pra ela com a cara menos idiota que conseguia manter diante de tudo que acabava de se apresentar junto com aquelas três palavras. Se sabia coadjuvante, e, mais importante, percebia o que aquilo significava pra ela. O outro, eu, já tinha entendido todas as implicações. As sentimentais e as práticas. Não era pra menos: tínhamos - eu e ela - aprendido a ler os sinais. Não ali, não naquela fração de segundo: aquele era o símbolo de toda uma história. Era o final feliz, só que no meio.
E, por saber de tudo, fui ao céu. Aquela garota não diria aquilo, eu tinha certeza. E essa foi a melhor parte.
Não foi a primeira vez que ouvi a curta frase na minha vida. Mas foi a primeira em que consegui provar todo poder que se encerra em sua singeleza. E justo quando eu não acreditava mais.
Costumo chamar essa menina de "anjo". Bom, agora você deve suspeitar o porquê.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Difícil...
Não é usar as palavras mais bonitas,
É fazê-las sinceras.
Não é dizer o que sente,
o difícil é realmente sentir.
Não é encontrar a felicidade,
é percebê-la.
O difícil é acreditar no que não conseguimos medir, nem em nós mesmos, nem nos outros.
O desafio está em enxergar as coisas sutis.
Mas é aí também que está a beleza.
É fazê-las sinceras.
Não é dizer o que sente,
o difícil é realmente sentir.
Não é encontrar a felicidade,
é percebê-la.
O difícil é acreditar no que não conseguimos medir, nem em nós mesmos, nem nos outros.
O desafio está em enxergar as coisas sutis.
Mas é aí também que está a beleza.
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
'clare de lune'
É uma música que tenho ouvido bastante. Instrumental, me diz muito mais do que certas músicas ''com letra''.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010
Uma saga
Começa amanhã a mais charmosa das competições futebolísticas: UEFA Champions League. Não é a mais importante, mas é a mais "bem tratada" das disputas entre clubes. O jeito como é apresentada ao público torna cada partida uma verdadeira batalha - com a vantagem de, geralmente, devido às características do futebol da europa, o jogo ser disputado com lealdade - e valoriza os vencedores.
A Champions é um belo exemplo de como vender uma marca e mobilizar milhões de pessoas (e bilhões de euros, claro!) em torno dela.
Dizem que "a Champions League é a Libertadores da Europa", mas o fato é que a disputa entre clubes mais importante do nosso continente não faz frente, em termos de visibilidade, dinheiro, organização, planejamento e propaganda, à da UEFA.
Talvez um dia a gente consiga que, pelo menos, a Libertadores seja a Champions da América.
Enquanto isso, vamos ocupar nossos lugares no sofá e apreciar, que já vai começar a musiquinha: "These are the Champions..."
A Champions é um belo exemplo de como vender uma marca e mobilizar milhões de pessoas (e bilhões de euros, claro!) em torno dela.
Dizem que "a Champions League é a Libertadores da Europa", mas o fato é que a disputa entre clubes mais importante do nosso continente não faz frente, em termos de visibilidade, dinheiro, organização, planejamento e propaganda, à da UEFA.
Talvez um dia a gente consiga que, pelo menos, a Libertadores seja a Champions da América.
Enquanto isso, vamos ocupar nossos lugares no sofá e apreciar, que já vai começar a musiquinha: "These are the Champions..."
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Sobre ter asas
Quando a gente é moleque, tem muita vontade de correr. A gente corre só pra ter a sensação de voar, só pra ver o mundo passando mais rápido, a gente corre só porque sim...
Mas aí... Aí, vem a escola, aí vem as garotas, a faculdade, o trabalho, a casa e o futuro. Acaba que a gente corre tanto que nem tem mais tempo de correr.
Só que, de vez em quando, nos damos ao luxo de parar pra pensar. E aí? A gente ri de si mesmo pelo tanto de tempo que passou correndo sem sair do lugar. Nessa hora, a gente sente vontade de correr de novo.
Porque, lá no fundo, aquele moleque nunca parou de voar...
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domingo, 5 de setembro de 2010
Um detalhe
Se acostumar a um lugar, torná-lo "morável", é uma questão de tempo e de um pouco de jeito. Assim, minha nova casa já está "morável". Agora, pra eu realmente me apegar a esse lugar ainda falta uma coisinha: gente. Amigos são o segredo pra transformar o "lugar onde você mora" no "seu lugar". Certo é que isso leva um tempo ainda maior do que o necessário pra arrumar a casa...
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